Apesar de Eduardo Botelho ter se posicionado como neutro no segundo turno, que não apoiaria ninguém, deixou escapar em sua justificativa, que, entre outras coisas, o seu eleitor deveria escolher alguém que “unisse os cuiabanos”.
Nos embates que teve com Abílio, esse foi um dos pontos que Botelho pressionou, por Abílio buscar o confronto com os não alinhados com suas convicções e não economizar ataques pessoais.
Já o governador Mauro Mendes, também disse que ainda não se decidiu e que seu partido (União Brasil), liberou os filiados para que decidam por si quem apoiar. Mas, dos dois nomes em disputa, descartou apoiar Lúdio Cabral (PT), “É muito difícil ter união com a esquerda”, justificando ter posicionamento pessoal de centro direita.
Botelho teve que reprogramar sua rota política e hoje trabalha sua reeleição como deputado, ficar neutro é a melhor escolha, principalmente pelo tom áspero usado por todos contra todos em campanha.
Mauro teria a justificativa que o União Brasil faz parte da base do presidente Lula, caso decidisse apoiar Lúdio, mas prejudicaria seus planos para 2026 onde visa eleição majoritária, senado certamente, caso seus planos nacionais naufraguem.
Por Mato Grosso ter maioria de eleitores de direita, para Mauro seria mais de um prego em sua urna (funerária) apoiar a esquerda por aqui.
Para apoiar Abílio, Mauro teria como “maior desafio enfrentar a própria língua”, que convenhamos, é “algo meio louco”. Ente aspas estão comentários feitos por Mauro sobre Abílio, durante o primeiro turno dessas eleições.
No supermercado do segundo turno o shampoo neutro tem alta procura, nem tanto pela qualidade, mas por que sai barato.