Matogrosso chegou a primeira colocação no país em número de focos de incêndios florestais nesta sexta-feira (30/08), segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Foram detectados 21 mil focos.
O ano de 2023 fechou com pouco mais de 7 mil focos e foi motivo de anúncio, em toda a mídia mato-grossense, como uma grande vitória do governo estadual que revelava investimento de 77 milhões de reais para que tal feito fosse atingido.
Os incêndios atingem todo o país.
Retirando o “dia do fogo”, período de 10 e 11 de agosto de 2019, quando existiu uma combinação entre proprietários de terras no norte do país para provocação de incêndios criminosos, a única coisa de diferente é o silêncio.
Ong’s nacionais e internacionais, artistas e opositores ao governo federal anterior e parte da mídia nacional que cobrava ação por parte dos governos, hoje, apenas reclamam da fumaça.
Governo federal anunciou ações tímidas.
O governador de Mato Grosso e a secretária de Meio Ambiente não tocam no assunto.
Ao que parece, o silêncio tem motivo, pelo menos para os governos.
Não há mais tempo para reação. Não houve ação preventiva e alastrou de tal forma que qualquer mobilização iniciada agora não será rápida o suficiente.
Ou seja, “jogaram na banguela” e esperam que a primeira chuva no início do período chuvoso, que chega no mês que começa nesta segunda-feira (setembro), seja suficiente para amenizar a situação.
Até lá, se leva como está se levando.
Não é a primeira vez que isso acontece, de novo mesmo, só a morte de brigadistas no combate aos incêndios, foram dois até agora, um do Ibama e um funcionário de uma fazenda.