As vezes Mauro Mendes esquece que abraçou a direita inteira e que recentemente teve que aderir à campanha por anistia de réus do 8/1, para se redimir do “pecado” de ter pedido autorização para confiscar terras de quem faz queimadas e desmate ilegais. Logo ele, que assim que é noticiado que alguém roubou uma laranja na feira, levanta a voz pelo endurecimento de penas aos condenados no Brasil.
Candidato declarado ao senado, dependente dos votos da direita, pode virar “mais um” pela quantidade de interessados pousados no mesmo galho.
Durante a inauguração da Ponte Sarita Baracat, nesta sexta feira, opinou sobre a polêmica de se o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria ou não ser intimado enquanto estava internado na UTI se recuperando de uma cirurgia, necessária por conta da facada que levou durante a campanha de 2018.
Juristas se dividem quanto a ser um exagero ou não o momento escolhido para a intimação de Bolsonaro, depois da participação em uma “live” com os filhos e o ex-piloto Nelson Piquet, onde impulsionou a venda de um capacete.
Já no campo político, a direita inteira fala em exagero, violação do Código Penal, juntamente com os costumeiros “elogios” e adjetivos ao ministro Alexandre de Moraes.
Sobre o fato, Mauro Mendes disse que a atitude do “Xandão” foi correta. “A intimação pode ser feita. Ele deu entrevista lá, recebeu a intimação e não atrapalhou o processo de recuperação”, sentenciou.
Claro que perto do pedido para tomar a terra do agro o pecado é pequeno, mas todo mundo sabe que atrás de morro tem mais morro.