Há cinquenta dias de assumir a administração de Cuiabá, Abilio Brunini diz que um aumento no número de secretarias não afetará o custeio da máquina pública. Ele já anunciou a criação de três novas secretarias.
“Não são as secretarias que definem o custo da máquina. O custo da máquina é o orçamento geral. {…} O fracionamento desse recurso é que vai definir sua aplicação”, disse o novo prefeito.
Isso é diferente da campanha, quando falava em diminuir o número de secretarias e seguir o exemplo do ex-presidente Jair Bolsonaro em ter “poucos secretários”.
Mudança de discurso faz parte do jogo.
Mas, mesmo que a partir de agora, inchaço da máquina passe não significar mais gastos, (Lula deve ficar feliz com seus 38 ministérios), também não implica em economia.
Ponto comum em todos os discursos de todos os candidatos a prefeito em Cuiabá, foi contenção de gastos.
“A prefeitura está falida”, “Vai fechar esse ano devendo mais de 2 bilhões”, etc.
Quem souber como se fecha a conta de um orçamento deficitário em dois bilhões e menor que o do ano passado, abrindo mão do valor da taxa de lixo, eliminando a arrecadação dos radares, pois serão desativados e aumentando o número de secretarias, que diga “Dilma vez”.