DEPUTADOS

Mais do mesmo e mais caro

Na época do Brasil rural, onde o braço humano fazia o trabalho pesado por falta de máquinas, contos registram a situação em que quando um grupo não conseguia mover algo que só podia ser feito por muitas mãos, o capataz ordenava que um saísse do grupo e os outros tentassem novamente. Há cada tentativa sem sucesso, outro integrante era retirado, até que os restantes por verem que mais esforço seria exigido de cada um, dobravam o empenho e terminavam a tarefa.

Nossa Câmara de deputados é um exemplo inverso. Onde muitos fazem sua parte mal-e-mal, vão colocar mais gente. Talvez para ajudar quem que não faz bem a sua parte, a fazer mal com louvor e com custas elevadas para a população.

Mais dinheiro será gasto com Verbas Indenizatórias superiores aos salários, mas gabinetes para serem custeados, passagens aéreas, veículos, os próprios salários de deputados estaduais e federais sem contar a construção de gabinetes e outros gastos, já que a quantidade de deputados nos estados é proporcional aos deputados federais.

Em Mato Grosso, nossos cofres terão que destinar 6,8 milhões no acréscimo de 6 aos 24 deputados existentes.

Ao país, com o aumento de deputados federais de outros estados além do nosso, 64,6 milhões a mais irão custear a elevação de 513 para 531 deputados federais.

Os Estados Unidos da América (EUA), que possuiu 340 milhões de habitantes, tem menos deputados que o Brasil com seus 220 milhões de habitantes. Aqui 513 deputados lá 435.

Os chefes dos legislativos, a exemplo de Max Russi, são unânimes em afirmar que o orçamento legislativo existente cobre perfeitamente as despesas dos novos integrantes a partir de 2027.

Já que cabe no que é recebido hoje, tanto pelas Assembleias Legislativa como a Câmara Federal, será que alguém responde o que está sendo feito com esse dinheiro agora?

Se isso não for prova de dinheiro além do necessário, Abilio Brunini e Alexandre de Moraes estão aptos a campeões em concurso de topete.

Compartilhe:

Destaques