Política é oficio sem santidade.
Dia desses aparece Abílio Brunini, em suas contas nas redes sociais, acusando o Governo do Estado de financiar “jornalecos” com fake News sobre ele e exibe um impresso onde o destaque é uma insinuação que ele e Lúdio não seriam realmente adversários ou estariam juntos.
No post, Abilio diz que “O presidente do partido é o governador, o coordenador da campanha é o chefe da Casa Civil e o candidato é o presidente da Assembleia e os principais jornais que soltam fake News são financiados com recursos do estado e da assembleia Legislativa”, perguntando o que o internauta acha da situação.
Hoje, 26/07, foi determinada, pela justiça, busca e apreensão na casa de um dos assessores de Abílio que distribuiu em Cuiabá jornais panfletários com fake news, segundo a denúncia, contra Eduardo Botelho.
A decisão diz que informações “foram editadas de maneira descontextualizada, de modo a incutir na mente do eleitor conclusão antecipada de que o deputado Eduardo Botelho é condenado em ações penais que tramitam na Justiça envolvendo o tema corrupção e organizações criminosas, com o ânimo de denegrir a imagem do mesmo”.
Nestes períodos a justiça eleitoral se vê na condição de uma monitora de creche que, sem sossego, é chamada a todo momento a intervir por que um se diz ofendido ou agredido por outro que foi ofendido e agredido pelo reclamante, enquanto coleguinhas de um e outro lhe acusam de gostar mais desse ou daquele.
Não à toa, santinho em política vem com número.
*foto/reprodução instagram