A Associação dos Camelôs do Shopping Popular divulgou um comunicado aos comerciantes, solicitando o pagamento da taxa de condomínio referente ao mês de julho, mesmo mês em que o incêndio aconteceu destruindo o prédio e levando os lojistas a trabalharem em barracas nas ruas.
No comunicado, fica explicito que o valor de R$1,5 mil é uma taxa referente ao período de 15 de junho a 15 de julho, é compreendido a situação difícil dos lojistas devido a tragédia, mas comunica que é um compromisso urgente e não poderá ser adiado.
“Precisamos urgentemente quitar uma parcela de R$ 109 mil, referente à estrutura provisória, que será essencial para o nosso recomeço. Além disso, nossos funcionários, que também foram duramente afetados, estão há quase quatro meses sem receber seus salários”, diz trecho do comunicado.
Foi dito que a Assoçiação está empenhada na busca por emendas parlamentares e outros tipos de apoio de vereadores e deputados estaduais e federais.
De acordo com um lojista este valor seria pago no mesmo dia que o incêndio aconteceu(15 de julho), mas houve o desastre.
Em nota, a Associação dos Camelôs do Shopping Popular disse que ser sem fins lucrativos e que não é uma empresa individual e sim dos associados.
“Temos 3 meses de folha de pagamento atrasados, temos energia e água atrasados! Agora temos os novos compromissos ainda do provisório (tendas, container, parte elétrica, praça de alimentação, manutenção). Estamos ouvindo todos, conversando com eles e vendo situação por situação. Infelizmente, sem a taxa de condomínio, não conseguimos manter o Shopping em pé”, diz nota.