Investigações federais de lavagem de dinheiro levaram até um posto de combustíveis e um lava jato de veículos em Brasília, que acabou por batizar uma operação gigantesca de combate à corrupção que alcançou executivo e legislativo do país em 2014, a Lava Jato.
O comparativo da grande operação nacional contra a corrupção e a implacável busca por crimes e irregularidades na condução do Palácio Alencastro, se dá em um ponto em particular; vazamento das provas coletadas.
Após a denúncia de Organização Criminosa e afastamento de Emanuel Pinheiro, na segunda feira (4), com provas coletadas ao longo das 19 operações policiais e de buscas e apreensões que remontam o primeiro afastamento do prefeito, durante toda essa semana, farta, fartíssima documentação e prints de conversas por aplicativos com explicação sobre o teor das conversas foi parar em todos os jornais, sites, televisões, rádios, grupos de whatsapp, fuxico de portão e fila de barbearia.
Tudo que foi apurado, da fila da vacina contra Covid até milhões de reais, supostamente desviados, foram noticiados, amplamente.
Ao que parece a principal intenção é de reforçar, com apoio popular, a medida de afastamento tomada pelo mesmo desembargador que o afastou da última vez, fazendo com que, em caso de retorno ao cargo, o café frio que é servido a mandatários nos últimos dias de governo, chegue mais cedo.