UM MISTÉRIO MISTERIOSO

Justiça de Mato Grosso tem um “Mandrake”

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Em meio ao vozerio comandado por Mauro Mendes, de que precisamos de leis mais duras contra a bandidagem etc., o Tribunal de Justiça anulou uma sentença de 17 anos e oito meses de prisão ao ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Lutero Ponce pelo desvio de 7,7 milhões do legislativo cuiabano entre os anos de 2007 e 2008.

A condenação foi proferida em 2018, mas perceba, a seguir, como Lutero e companhia são pessoas de sorte.

Em dezembro de 2019, pós condenação, a advogada Barbara Natali Botelho dos Santos, comunicou o “sumiço” de mídia digital contendo audiovisual da audiência de instrução e julgamento, realizada em novembro de 2011.

Depois do comunicado do extravio, a defesa dos acusados, alegou cerceamento de defesa, o que foi acatado pelo desembargador Marcos Machado, da Primeira Câmara Criminal.

Com isso foi anulado todo o processo a partir da data da audiência e determinado novos interrogatórios e renovação dos atos posteriores.

Também condenados com Lutero a 17 anos e oito meses de prisão estavam; Ulises Reiners Carvalho, Luiz Henrique Silva Carvalho e Átila Pedroso de Jesus.

Condenados no mesmo processo a 15 anos de prisão estavam. Ítalo Griggi Filho, Leandro Henrique de Arruda Axkar, Ana Maria Alves da Neves (esposa de Lutero) Hélio Udson de3 Oliveira Ramos e Marcos David Andrade, que devem estar “perdidos” de felicidade.

Não se descobriu quem fez gravação sumir feito mágica e ninguém foi responsabilizado.

Como diria a personagem Magda, do extinto programa global “sai de Baixo”, “Provas são como uma almofada, está lá e de repente…puff”.

Foto; Lutero Ponce, ex-presidente da Câmara de Cuiabá

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