Uma indireta foi o estopim para que as duas estudantes da Escola Estadual Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto, em Cuiabá, entrassem nas vias de fato resultando em um corte profundo no pescoço de uma das envolvidas. Uma fonte ouvida pelo Site PHD News, confirmou que o desentendimento das alunas aconteceu por uma simples “indireta” soltada em sala de aula e que o objeto perfurante que atingiu a menina seria uma lapiseira, e não caneta ou faca como divulgado anteriormente.

O caso aconteceu em 13 de setembro, durante uma aula do período noturno na escola. As jovens, identificada como Laura Fernanda da Costa Rocha da Silva, de 19 anos, e Suelen Acosta Marques, de 22 anos, estudavam juntas no EJA (Educação para Jovens e Adultos) na unidade escolar.

De acordo com a fonte, na aula a estudante de 19 anos teria comentado sobre um assunto relacionado a turma. Indagada com a colega, a outra jovem de 22 anos, teria perguntado a vítima “se aquela indireta era para ela”, sem temores Laura respondeu somente que “se a carapuça servisse” não poderia fazer nada. Neste instante, Suelen, utilizando uma lapiseira, se dirigiu até a carteira da colega e desferiu o golpe no pescoço da vítima.

A suspeita fugiu após cometer o crime, enquanto Laura foi socorrida por professores da unidade e levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A jovem foi encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e, conforme informações, passou por uma cirurgia de Laparotomia exploradora.

A Polícia realizou buscas por Suellen, mas sem sucesso. Porém, dois dias depois ela compareceu a delegacia e se apresentou. Enquanto isso, a vítima ficou internada em um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), quase uma semana, recebendo alta no dia 22 de setembro. Nenhuma das duas estudantes retornaram a Escola.

A Escola deverá esperar o fim do parecer policial para tomar atitudes referente a conduta de Suellen.

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