NOVEMBRO AZUL

Homens com histórico familiar, negros ou com obsidade devem se atentar a exames de prevenção

O mês de novembro é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.

Em entrevista ao Jornal da Manhã Cuiabá, da Rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (10), o urologista Newton Tafuri explicou a importância dos exames de prevenção ao câncer de próstata.

Durante a conversa, o profissional ressaltou que mesmo com campanhas alusivas a importância dos exames, o assunto ainda é visto como um tabu por boa parte da população masculina. O preconceito acaba prejudicando os tratamentos precoces causando um número maior na incidência de casos e consequentemente em mortes. Normalmente a partir dos 50 anos é indicado que os homens façam os exames, mas existem grupos especifícos que devem realizar os exames um pouco antes.

“Homens com histórico familiar, da raça negra, obsidade recomenda-se os exames a partir de 45 anos. Já em pessoas fora do grupo considerado de risco, o indicado é a partir dos 50 anos. O machismo cultural da sociedade implica no preconceito. Esse ano o lema da campanha é saúde é papo de homem, em uma roda de amigos por que não falar dos cuidados com a saúde” disse.

Sintomas:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

TRATAMENTO:

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

 

VEJA ENTREVISTA:

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