O governador Mauro Mendes, deu uma repaginada na Segurança Pública do estado.
Criou secretaria, Centro de Monitoramento externo em presídios, novas Delegacias de Polícia Civil, Coordenadoria de Polícia Judiciaria Civil, nomeação de 94 novos policiais civis, incluindo delegados, nomeou policiais penais, convocou 245 novos policiais militares e criou um Comitê Integrado de Combate ao Crime Organizado, liderado por ele, em um pacote chamado de “Tolerância Zero” .
A saída do Comandante da Polícia Militar, não fez parte do processo. Não significa que não seja o motivo da saída do comandante, mas o fato de não ser anunciado novo nome juntamente com as novas medidas, indica que não estava programado.
Mauro já tinha tomado providência quanto a revista de celas em presídios buscando cortar a comunicação, que sempre existiu, dos presidiários com o exterior.
Agiu certo dentro do que se propôs.
A sua crítica repetida que as leis são frouxas carecia de ações maiores que a simples reclamação.
Ao fazer o dever de casa, fazendo esforço no combate ao crime das facções corre o risco de, alcançando sucesso, provar que ele está errado quanto ao endurecimento de leis.
Sim, tudo que será feito será com o código penal em vigor, portanto, pode acabar provando que o que faltava era empenho e decisão.
Mas nada que impeça uma bela mão de cal no discurso contra a bandidagem, tornando-o bem caiado.