FIM DA GUERRA

Governo bate o martelo e assina contrato do BRT

Foi assinado na manhã dessa segunda-feira (29), no Palácio Paiaguás, o contrato para o início das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande.

As obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) na Grande Cuiabá deverão ter início em fevereiro do ano que vem, partindo da Avenida da FEB, em Várzea Grande. A informação é do secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Rafael Detoni.

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela empresa Nova Engevix, foi o vencedor da licitação, realizada no mês de março. Ao todo, a obra de mobilidade é orçada em R$ 468 milhões.

Durante o discurso, o governador Mauro Mendes (União Brasil), alfinetou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) que defendia a continuação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

“Houve todos os problemas que foram tentados e criados pela Prefeitura de Cuiabá, através do seu prefeito, nenhum deles logrou êxito. Todos, literalmente todos, ele perdeu. O último foi essa medida absurda do TCU. Tanto que agora o Supremo Tribunal Federal repôs a verdade”, disse Mendes, recordando o imbróglio que se transformou a disputa entre governo e prefeitura para a definição do modal.

“Quando eu disse que era uma decisão absurda, realmente era, não era de competência do TCU entrar num processo de mobilidade quando existe nele a ausência de ente federal e dinheiro do governo federal, essa obra é cem por centro financiada com dinheiro do governo de Mato Grosso”, afirmou o governador.

 

Tarifa

O secretário-adjunto tem a estimativa de que a tarifa entre do novo modal seja próxima a já praticada pelo transporte coletivo tradicional em Cuiabá e Várzea Grande, que atualmente é de R$ 4,95.

Ele explicou que, como é Estado quem vai adquirir os ônibus elétricos, deverá haver essa “compensação” no valor final do transporte.

“Em relação a definição de tarifa não muda muito em relação ao que já existe hoje. […] O Estado vai adquirir a frota de ônibus e entregar para os operadores. Nós estamos fazendo um trabalho de redimensionamento da oferta, custos e do valor final da tarifa”.

“Com o Estado comprando a frota de ônibus, esse custo sai da tarifa. E isso gera um benefício para o usuário”, garantiu.

Compartilhe:

Destaques