Os trabalhadores da coleta de lixo paralisaram o serviço em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, nesta terça-feira (2), devido à falta de melhores condições de trabalho. Na segunda-feira (1°), os trabalhadores fizeram uma manifestação pontual no Ministério do Trabalho.
Os coletores são contratados pela Locar Saneamento Ambiental. Ao g1, o Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza Urbana (Sindilimp-MT) informou que a categoria pretende continuar o movimento por tempo indeterminado, caso não seja encaminhada uma solução.
Em nota, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), informou que disponibilizou seu quadro de servidores e 18 caminhões para realizar as operações de coleta, em uma tentativa de amenizar os prejuízos causados pela greve.
Já a empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda, informou que havia fechado um acordo com a mediação do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso, de reajuste salarial de 7,70%, e renda mensal de R$ 3.240,00 para os trabalhadores.
“A Locar Saneamento Ambiental está sempre aberta ao diálogo com os trabalhadores, sempre agindo em respeito às leis e determinações da Justiça”, diz trecho da nota.
Saiba o que a categoria reivindica:
- Aumento do piso salarial de R$ 1.423,00 para R$ 1.750,00
- Pagamento do FGTS;
- Melhoria da frota;
- Pagamento do benefício vale alimentação;
- Fornecimento imediato de uniformes;
- Mudança na carga horária.
No domingo (30), a greve dos trabalhadores da coleta de lixo foi considerada ilegal por decisão liminar do juiz Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região. Caso a greve não seja encerrada, uma multa diária de R$ 100 mil será aplicada, além do desconto no salário dos empregados que participarem da paralisação.
FONTE: G1.