Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, foi alvo de mandado de busca e apreensão, em pedido feito pela Procuradoria Geral da Republica (PGR) e atendido por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal(STF).
O mandado foi cumprido na sexta feira, 20 de agosto, e não o encontrou no endereço citado, sua residência em Sinop-MT.
A acusação é de financiamento de um movimento favorável ao fechamento do STF, com ações programadas para este sete de setembro, onde se espera um grande movimento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília(DF)
Nesta segunda feira, dia 23 de agosto, surge o referido procurado liderando uma coluna de tratores e uns poucos produtores rurais da região, para prestar depoimento na polícia federal da cidade citada.
Em seu discurso nas portas da policia federal, Galvan grita por liberdade e cita fome em outros países.
Não que ele não saiba que se liberdade não existisse por aqui ele não conseguiria rodar cem metros com seus tratores muito menos discursar ou, em suma, afrontar, mesmo de que de leve, um poder constituído.
Não que ele não saiba que não é necessário citar a fome de países vizinhos, até porque, é possível que de cima dos caros tratores de sua fazenda é possível, se olhar na direção certa, ver toda a extensão da fila dos ossinhos mais claramente.
Não que ele não saiba que a grande discussão dos limites de cada poder resolve, ou não, somente os problemas de cada poder e passam ao largo dos graves problemas enfrentados pelos brasileiros, que todos os dias ao tentam encaixar o mês no seu ganho.
O gesto teatral foi pensado, medido e pesado para ser como foi. Direcionado a parcela dos eleitores que acha que a briga dos poderes é o mais urgente a ser resolvido.
Pode não vingar, mas foi lançada a campanha Galvan 2022.
Enquanto o Sérgio Reis viu a sua paz em uma chalana riscando o remanso do rio Paraguai, o Galvan ouviu o Galvão gritar “Sai que é sua Antônio”.