ORIENTAÇÕES

Fogos com estampido põem em risco vidas de animais e pessoas

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

As festas de fim de ano, marcadas pelo uso de fogos de artifício, trazem sofrimento a animais, pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e alta sensibilidade sonora. Os estampidos geram pânico em pets, que possuem audição mais sensível que humanos, levando a reações como fugas, convulsões e até mortes. Gatos e aves também sofrem com estresse extremo, podendo abandonar ninhos, se perder ou morrer. O impacto atinge ainda animais rurais e silvestres, alterando comportamentos naturais.

Para pessoas com TEA, os ruídos podem causar ansiedade, desorientação e crises. Especialistas defendem celebrações inclusivas e a substituição de fogos barulhentos por opções silenciosas. Alguns estados e municípios já proíbem fogos de estampido acima de certo volume, e um projeto de lei nacional busca ampliar essa proibição, com multas para infrações.

Campanhas, como a do Instituto Cultural e do Bem-Estar Animal (ICBEM), promovem conscientização e o uso de fogos luminosos. Enquanto mudanças não são amplamente adotadas, especialistas recomendam criar ambientes seguros para pets, uso de roupas calmantes, terapia e fones com cancelamento de ruído para pessoas sensíveis.

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