No último dia 27, o Flor Ribeirinha completou 29 anos da sua fundação. A iniciativa nasceu do entusiasmo de Domingas Leonor da Silva, que decidida em não deixar sua cultura de lado criou em 1993, o Grupo Flor Ribeirinha na comunidade histórica, São Gonçalo Beira Rio, região que surgiu Cuiabá. Aos poucos o grupo ganhou adeptos e deixou de ser um grupo somente do círculo familiar, como também, conquistou o seu espaço e reconhecimento diante da importância para a cultura popular.
Do Grupo Flor Ribeirinha no Quintal da Domingas, nasceram outros projetos socioculturais como, Flor da Idade, Semente Ribeirinha, Musicalização Semente Ribeirinha, Curso de Artesanato em Cerâmica, Percurso Histórico de São Gonçalo e entre outras atividades, cursos e oficinas que ocorrem pontualmente ao longo do ano, de forma gratuita e com eixos que abrange toda população cuiabana. Hoje, todos esses projetos integram a Associação Cultural Flor Ribeirinha.
Em destaque, sobressai o Grupo Folclórico Flor Ribeirinha que a convite da Federação Internacionais de Danças Folclóricas (FIDAF – Brasil) está em turnê internacional pela Eslovênia, Croácia e Bulgária e chegam na próxima segunda-feira (01 de agosto) trazendo na bagagem o terceiro título internacional e tornando-se tricampeão mundial de folclore.
A primeira premiação do grupo foi no “Buyukçekmece” na Turquia em 2017, “Folk Harbor” Polônia em 2021, e recentemente campeão do “Vitosha International Folklore Festival” na cidade de Sofia, capital da Bulgária 2022, receberam o troféu “Golden Peak” através do espetáculo aclamado pela crítica e público, “Mato Grosso Dançando Brasil”. Mais uma vez, conquistaram os corações dos europeus com a diversidade, cores e alegria da cultura brasileira.
A atuação da Associação Cultural Flor Ribeirinha, tem como principal objetivo preservar as tradições culturais e incentivar a sua continuidade através da formação de uma nova geração de artistas populares por meio de ações que resgatam, preservam e divulgam a cultura popular mato-grossense e brasileira. No que visa, promover a melhoria das condições estruturais do espaço e da vida de produtores culturais como exemplo: as ceramistas, os artesãos, pescadores, dançarinos e tocadores (músicos locais) divulgando estas práticas pertencentes a pessoas da comunidade, no Brasil e no exterior em suas incursões e apresentações.