Entre os votos que aprovaram o empréstimo de R$ 139 mi para o prefeito Emanuel Pinheiro, um chamou a atenção.
Vereador combativo, sem papas na língua, processado por suas afirmações sobre a conduta do prefeito na condução e solução para os problemas enfrentados pela administração, crítico da buraqueira que se espalhou pela cidade quando lançou concurso para eleger o maior buraco das ruas de Cuiabá.
Na área da saúde, pelo numero de operações policiais, chamou o prefeito de “chefe maior” e “mandatário” de esquemas de corrupção, e, entre outros pontos, pediu afastamento e prisão do prefeito, acusou calote em dívidas e usou espaço na mídia para denunciar a dívida superior a 1 bilhão que será deixada para o próximo prefeito. Há quem afirme que a dívida para o próximo mandato supera os R$ 2 Bi.
Pertencente ao partido do governador Mauro Mendes, o União Brasil, o vereador Dilemário Alencar não explicou o voto favorável que emitiu para o empréstimo, aprovado hoje (16) pela Câmara de Cuiabá, em regime de urgência, quando não a tempo para debate sobre a necessidade de se contrair a dívida, com menos de seis meses para o final do mandato e na última sessão antes do recesso parlamentar.
Foram 16 votos favoráveis e os 4 contrários de Cezinha Nascimento (União Brasil), Felipe Corrêa (PL), Maysa Leão (Republicanos) e Robison Cireia (PT).