Pelas contradições, dia desses, foi feita a jocosa suspeição que o prefeito de Cuiabá havia sido clonado.
Em suas redes sociais ele postou mais uma.
Quando da prisão de Jair Bolsonaro, como era de se esperar, petistas comemoraram de várias formas e o prefeito postou vídeo aconselhando os empresários de direita que tivessem paciência, aguardassem a primeira oportunidade para mandar embora os funcionários que não se identificavam com a ideologia do patrão.
Com a “cara” que usa em momentos reflexivos, gravou outro post, desta vez dizendo exatamente o contrário do primeiro vídeo. Disse “que não se deve perseguir ninguém por opinião política” e citou o “pensador internacional, seu Madruga”, do profundo seriado mexicano Chaves, “A vingança nunca é plena, mas mata a alma e envenena”.
Antes que você pense em uma patologia, uma lavagem cerebral chinesa em sua recente viagem, acalme o seu coração.
Não é nada disso.
O Abilio “camarada” surgiu após o Ministério Público Estadual ter solicitado que ele retirasse o vídeo onde prega o fim do emprego para petista e que fizesse um post se retratando do posicionamento.
Como parece não saber o que significa retratação, preferiu parecer abilolado, e gravou desdizendo tudo o que disse, sem dizer que estava desdizendo.
O que ainda carece de explicação é o instinto mineiro adquirido, não se sabe de onde, que lhe faz pensar em trem o tempo todo, “uai”.
Com a senha dada pelo governador Mauro Mendes, “Quer? Pague por ele”, Abilio deixou seus afazeres e corridas de rua por aqui foi ver uma vez mais um trem chinês, desta vez em Curitiba, na inauguração do BUD.
Encarou a chuva como se tivesse empunhado uma roçadeira e pousando para câmeras, filmando o veículo por dentro e por fora.
Sem dinheiro, faltou ao final da gravação se dirigir ao governador, fazendo as caras e bocas que só ele sabe, “compa pa mim”?

