BOLETIM VERMELHO

Enfermeira que denunciou hospital foi detida após confusão com professor por notas baixas

A técnica de enfermagem que denunciou à Polícia Civil o hospital São Judas Tadeu, Amanda Delmondes Benício, se envolveu em uma confusão com um professor na escola Almira Amorim da Silva, localizada no Bairro CPA 3, em Cuiabá, em 2019.

Após a grave denúncia contra o hospital que se tornou referência no tratamento da covid-19 na capital do Mato Grosso, a imprensa local relembrou um episódio constangedor que Amanda vivenciou.

Segundo informado pelos veículos de comunicação, a enfermeira teria se envolvido em uma confusão ao receber notas baixas e verificar a quantidade de faltas registradas no portal eletrônico da escola.

Na ocasião, os servidores teriam explicaram que o sistema estava em manutenção, mas mesmo assim ela, que era aluna do local, teria passado a agredir verbalmente duas professoras que estavam por lá.

Um terceiro professor chegou para conter a aluna e eles acabaram se desentendendo. O homem acusou Amanda de ter partido para cima dele com tapas e arranhões. Já a enfermeira contou outra versão.

“Esse rapaz, que se identificou como policial, nunca tinha visto antes. Ele me deu uma gravata e disse que eu estava autuada. Depois tentou me dar uma rasteira, não conseguiu e jogou meus braços para trás”, retrucou Amanda.

Na versão dos docentes, Amanda teria partido para cima do professor com socos, tapas e arranhões.

Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada e a enfermeira e os professores foram encaminhas à delegacia.

A técnica de enfermagem passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) onde foram comprovadas as agressões.

Em entrevista exclusiva do PhdNews com técnica de enfermagem explicou as acusações quem vem sofrendo de diversos veículos de comunicação que estão acusando Amanda de ter agredido o professor e afirmando que na ocasião a mesma foi presa.

“Isto é passado. Já foi provado e o professor da escola já foi até expulso. Não tenho porque comentar algo em que eu fui a vítima das agressões”, comentou a enfermeira.

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