A votação que derrubou o decreto do prefeito Emanuel Pinheiro que aumentava a taxa de lixo em 212% reflete o isolamento político por qual o chefe do executivo passa.
Claro que o fato de ser ano eleitoral pesou bastante na decisão de aliados “de primeira hora” em votarem contra aumento de taxa ou imposto, mas outros pontos precisam ser somados:
Último ano de mandato e ninguém defende seu legado administrativo, Emanuel não tem um candidato a sua sucessão, Stopa está órfão.
Vereadores da base batendo em secretários municipais pela imprensa.
Ficou brigando sozinho contra o BRT, e no projeto do VLT cuiabano, exceto ele e o filho, Emanuelzinho, ninguém mais acredita.
Dentro de seu partido (MDB) cada vez menos partidários lhe apoiam, embates com o presidente estadual Carlos Bezerra e Janaina Riva, sem conseguir indicar o presidente da executiva municipal.
A votação contra a taxa de lixo foi recorde, foi a primeira vez que a Câmara de Cuiabá registrou a unanimidade com todos os vereadores da casa, 25, votando contra um decreto do prefeito.