Subiu o número de pessoas infectadas com a varíola dos macacos em Mato Grosso. Na última atualização, de sexta-feira (19), existiam 13 casos confirmados da doença e na de hoje (22), já chega a 20. Conforme o boletim expedido pela Secretaria Estadual de Saúde, o caso mais recente foi confirmado em Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
Ao menos 16 cidades do Estado já registraram casos confirmados, ou suspeitos, seguindo o ranking a capital aparece com 11 casos seguindo por: Várzea Grande (4), Tangará da Serra (2), Nova Xavantina (1), Sorriso (1) e Rondonópolis (1).
Outros 24 casos esperam resultados de exames e 5 foram descartados.
ATENÇÃO AOS SINTOMAS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de 6 a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias. A partir do início dos sintomas, a infecção pode ser dividida em dois momento, sendo eles:
Dor de cabeça forte;
Inchaço nos linfonodos (conhecido popularmente como “íngua”);
Dor nas costas;
Dores musculares;
Falta de energia intensa.
Terminado o período de invasão, começa a segunda etapa, que é marcada por feridas na pele. Geralmente, essas marcas cutâneas surgem depois de 1 a 3 dias do início da febre.
TRANSMISSÃO
A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada. O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta. Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.
Ainda não há vacina disponível para a doença no Brasil.

