VEJA ENTREVISTA

Eleições em MT mobilizarão quase 50 mil pessoas, incluindo forças armadas

Cerca de 47 mil pessoas deverão reforçar e intensificar a segurança durante as eleições que ocorrem no mês de outubro, em Mato Grosso (02). Visando o combate de crimes eleitores, a ação conjunta envolve homens da forças armadas. A afirmação foi feita pelo Juiz do TRE-MT, Luiz Octávio, durante o Jornal da Manhã Cuiabá, da Rádio Jovem Pan nesta terça-feira (30).

Farão parte da ação os Policiais Federais, civis, militares e da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), órgãos que compõe o GGI (Gabinete de Gestão Integrada). O próprio GGI foi ativado mais cedo esse ano pela preocupação de ter uma eleição mais tumultuada. O gabinete é responsável pela criação do núcleo de inteligência, com setores da inteligência das forças de segurança pública, monitorando as atividades ilícitas e criminosas para poder tomar devidas providências rapidamente.

Além disso, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) desenvolve também reuniões com partidos, visando desmistificar as falsas informações sobre o processo eleitoral e a segurança da urna. De acordo com o Juiz, a maior dificuldade da disseminação do assunto se dá pela internet, nas redes sociais, mas o Tribunal segue no enfrentamento:

“A gente verifica que nas redes sociais e na rua, o debate e a polarização é muito grande, a intolerância de ouvirem uma opinião diferente do que elas veem como verdade é gigantesca” ressalta.

Luiz ainda ressalta que o TRE oferece visitações abertas ao público para o conhecimento de toda segurança da urna eletrônica. Uma vez que o assunto veio a tona após teorias e suposições comentadas por algumas lideranças políticas, porém o número de visitantes é baixíssimo.

“Nos últimos seis meses, não houveram 50 pessoas dentro da sala fazendo a análise. Então, se discute muito mas se busca pouca informação. Discutir com a realidade é difícil” explicou.

 

Outros assuntos como o uso de dinheiro público para o uso de campanhas, declaração de bens de candidatos e o número recorde de mesários também foram debatidos na entrevista. Confira:

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