Com mais de seis mil profissionais das forças de segurança federais, estaduais e municipais, as Eleições 2022 contarão com o maior efetivo já empregado em toda a história de Mato Grosso. As ações já começam na véspera do pleito, que este ano ocorre em 02 de outubro (1° turno). O planejamento foi concluído pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI).
Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, a integração das forças de segurança é fundamental para que o planejamento tenha sucesso na véspera e no dia da eleição. “Assim como fizemos em anos anteriores, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Sesp-MT será o ponto de instalação do GGI, com câmeras de videomonitoramento à disposição, além da Plataforma de Observação Elevada, e todas as forças de segurança em constante comunicação e monitoramento”.
Só no âmbito da Polícia Militar (PM-MT), o efetivo supera operações realizadas anteriormente, incluindo a atuação na Copa do Mundo de 2014, que teve Cuiabá como uma das sedes dos jogos, conforme informou o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Correa Mendes.
“A população pode ter tranquilidade para votar, porque estaremos trabalhando para isso, com policiamento ostensivo em todo o estado, e presença de policiais militares em 1.386 locais de votação, o que representa 97% do total”.
Além das forças policiais, o planejamento do GGI também inclui outros procedimentos estruturais, como a manutenção de energia elétrica, por exemplo. Neste sentido, a Energisa apresentou um plano com mais de 80 ações para prevenir possíveis situações no dia da eleição, além de equipes em todos os municípios com locais de votação ativos, com mais profissionais de sobreaviso, que podem ser acionadas caso haja necessidade. O atendimento será feito 24 horas, por meio de escala já estabelecida.
A atuação das forças de segurança com foco nas Eleições 2022 terá início na sexta-feira (30.09) e será intensificada nos dias 1° e 02 de outubro. Um dos focos na véspera, inclusive, será o ato conhecido como “voo da madrugada”, prática que consiste no derramamento de santinhos de candidatos pelas ruas das cidades. Serão feitas rondas e barreiras policiais, com o intuito de coibir a atividade e punir os autores.
