Este ano, a realização da Copa do Mundo no Qatar, fora de época, não gerou movimento positivo para o comércio cuiabano. Em entrevista ao Jornal da Manhã Cuiabá, da Jovem Pan, superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, revelou que soimente após a derrota da seleção brasileira a econômia voltou a girar de forma surpreendente.
Inicialmente, a expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) era de que as vendas de final de ano (novembro com a Black Friday e vendas natalinas) chegassem até 15% a mais do que o mesmo período em 2021. A grande expectativa se deu por conta da retomada da economia com a baixa de casos de covid até o início do segundo semestre. Porém, com a realização da Copa do Mundo, nos últimos meses do ano fez com que lojistas ficassem atentos à um possível alerta vermelho na hora de fechar o caixa.
“A copa do mundo foi um desafio, uma experiência no melhor período de vendas. Nós iniciamos o mês de dezembro preocupados por que estavamos a baixo de 2021, tinha dia que chegava a 10/ 12% a menos de vendas que o ano passado. A partir do dia 9, dia da eliminação do Brasil, tivemos picos de 18 a 21% de aumento nas vendas. Atualmente estamos em 12% no número de vendas a mais que em 2021” revelou Fábio Granja.
Ainda na entrevista Fábio afirmou que o aumento de mais 3% para alcançar a meta estipulada em 15%, deverá vir agora nessa última semana do ano, com o pagamento da segunda parcela do 13º. Com o dinheiro no bolso, a população deve visitar o comércio cuiabano aquecendo as vendas nos “45 do segundo tempo”. Uma pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT, divulgada no ínicio do mÊs (9), mostrou que os mato-grossenses devem gastar, em média, R$ 367,83 para o natal. Com isso, a injeção na economia poderá chegar a R$ 600 milhões em todo estado, impulsionando os mais diversos segmentos do comércio e serviços.
O levantamento indicou que a maioria dos entrevistados (57%) pretende realizar compras para a data. A opção de roupas e acessórios será o mais procurado pelos mato-grossenses (51%), seguido de brinquedos (23%), além de cosméticos e perfumes (13%). Eletrônicos, decoração e alimentação para casa obtiveram 3% cada. Já os entrevistados que afirmaram que irão viajar para fora do estado correspondem a 1%.
Confira a entrevista:
