O dono do Japidinho, unidade Avenida do CPA, foi condenado a pagar R$64 mil à Energisa por ter furtado energia com um imã. O proprietário questionava o valor cobrado pela concessionária, que flagrou o desvio em 2022, após inspeção por perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O Japidinho tentava combater três faturas cobradas pela empresa, referente a recuperação do consumo, no valor de R$23.618.37 (fevereiro/2022), R$1.330.88 (março/2022) e R$39.026.70 (março/2022).
Na inspeção feita pelo perito da Politec concluiu que “baseando-se nos vestígios materiais encontrados no local, o perito estabelece um diagnóstico diferencial que aponta para local de furto de energia elétrica devido ao uso de dispositivo eletromagnético, no qual interferia no registro do consumo do estabelecimento, localizado atrás dos aparelhos medidores”.
Com isso foi condenado na primeira instância a quitar o débito cobrado. Contudo, foi reincidente e se negou a pagar, apelando no Tribunal contra sentença da 3ª Vara Cível.
A juíza da 3ª Vara Cível de Cuiabá, Edna Ederli Coutinho, anotou que a concessionária provou a presença das irregularidades e que os valores cobrados pela recuperação do consumo são legais. Afirmou também que o consumidor deve arcar com os custos e despesas do processo.
Inconformado o empresário Carlos Alberto Medeiros Lima moveu uma apelação contra a ordem de Coutinho, mas a desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho manteve a sentença que condenou ao pagamento, e ainda majorou os honorários recursais e em 15% sobre o valor atualizado da causa, R$ 83.795,96.