Volta e meia algum político se refere a antigas leis ,comparando o momento quando foram criadas e momento atual, trazendo a ineficácia ou o despropósito de manter algo sem sentido na atual conjuntura social e política dos municípios, estados ou país.

Mas, quando se trata de benesses, privilégios e distanciamento de punições previstas em lei, sem que, nem o “P” de perigo ocorra, demonstrando a falta de pudor de nossos políticos, eles se baseiam, sem se importar com contexto histórico, em leis de qualquer data que venham lhes assegurar blindagem.

Nossa gloriosa Câmara de Vereadores, com 23 votos favoráveis, agindo “para o povo e pelo povo”, buscou em um Decreto-Lei de 1.967, um lugar confortável para driblar cassação de seus mandatos, por qualquer ato de improbidade, decoro ou criminoso que venham cometer.

“O pulo dos gatos”, altera a quantidade de votos pra cassação, antes maioria simples, metade mais um para maioria absoluta, dois terços dos vereadores.

Enquanto direitos da população envelhecem em poucos anos, para a classe política, se for para agregar impunidade, o Velho Testamento é logo ali.