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Dia mundial de combate a asma: Conheça os sintomas e o tratamento

Nesta terça-feira (03), é instituído o dia Mundial de combate a Asma, doença crônica que atinge mais de 20 milhões de brasileiros sendo responsável pela morte de aproximadamente 2 mil pessoas todo ano. Com um tratamento para toda a vida, é necessário se atentar a possíveis sintomas da doença e dar inicio ao tratamento.

asma é uma doença desenvolvida por inflamação das vias aéreas, pode ser causada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, pólen, vírus, rinite, excesso de peso e predisposição genética. Os principais sintomas da asma são: falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e dor no peito, principalmente após esforço físico e até mesmo ao falar.

A asma não tem cura. Porém, se iniciado o tratamento cedo reduz os sintomas e amplia a qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, desde o ano passado os medicamentos utilizados no tratamento passaram a serem disponibilizados gratuitamente pelo SUS. nas Unidades Básica de Saúde (UBSs).

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode desencadear uma série de complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos. E reforça a necessidade da busca pelo diagnóstico e tratamento.

A auxiliar administrativa, Ana Carolina Pereira, foi diagnosticada com a doença há 2 anos. Ela conta que que nunca tinha percebido os sintomas e em um sábado a noite sofreu uma crise de falta de ar. Por da dificuldade em respirar, foi levada à uma unidade de saúde.

“Estava em minha casa, senti fortes dores no peito em seguida a falta de ar. Fui até a UPA, onde realizei vários exames e descobri que os problemas respiratórios eram decorrentes da asma. Desde aí, faço o uso da bombinha de ar e a carrego a todos os lugares.”

Atualmente, o tratamento da asma é feito com base no controlo dos sintomas, necessidade de tratamento com broncodilatadores em SOS (Beta 2 agonista de curta acção) e na melhoria da função respiratória. Estes objetivos são atingidos quando se estabelece uma relação de equilíbrio entre a prescrição dos fármacos pelo médico e a correção da sintomatologia e da função respiratória do doente.

Deste modo, o médico deve ajustar a terapêutica e os inaladores às preferências do doente, não devendo o doente em caso algum automedicar-se, seguindo sempre o plano de ação efectuado pelo médico especialista em pneumologia (pneumologista).

Nos doentes com poucos sintomas, boa função respiratória e sem risco de exacerbações, (asma leve ou ligeira) o tratamento incide nos beta2 agonistas de curta acção em SOS.

O tratamento medicamentoso (medicamento ou remédio) com corticóides inalados em baixa dose (ICS) é altamente eficaz na redução dos sintomas de asma, na prevenção de exacerbações, hospitalizações e mortes relacionadas com a doença.

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