O prefeito Abilio Brunini, até agora, se revelou um embaixador da cultura gastronômica e musical de Cuiabá em sua primeira viagem internacional, onde escolheu, não os Estados Unidos da América e sim os Emirados Árabes e a China socialista, governada pelo Partido Comunista Chinês, para pedir socorro financeiro.
Longe dos escritórios e ambientes reservados, aparece sempre fazendo parte de grupos e jantares ou salões, registrando encontros com brasileiros e pousado com algumas figuras locais.
Com quem estabelece alguma comunicação, convida a pisar em terras cuiabanas e experimentar o nosso “baguncinha”, não falou em maionese temperada, talvez por ser difícil a tradução e mostrou nossa música, exibindo a “Moreninha do CPA”, do Thiago Mourão, aquele mesmo que o prefeito processou, por ter sido chamado de Leonardo de CAPS e achar a piada muito capciosa.
As caras e bocas, fingindo indignação diante dos problemas da cidade, que ele mesmo tem que resolver e continuam do mesmo jeito, das caras de bravo quando ameaça, pelas redes sociais, demitir alguém por conta de uma corrida noturna passando em frente ao prédio onde reside, agora, talvez pelo fuso horário, mostrou um desempenho mais fraco ao tentar politizar a ação da polícia do Rio de Janeiro, se colocando como embaixador do Lula ao dizer que estava nos Emirados Árabes defendendo o Brasil e o agro.
Quase cria um problema diplomático ao afirmar que o que mais tinha ouvido eram opiniões sobre os “governantes brasileiros defenderem o narcotráfico”, dando a entender que era um posicionamento oficial. Depois publicou texto, em fundo preto, revelando que o governo daquele país não emitiu qualquer opinião sobre o assunto, refazendo a fala ao editar texto, em fundo preto, dizendo que na verdade ele, somente “ouviu” essas conversas.
Mas a cereja do bolo foi o ensaio de uma justificativa para voltar com as mãos abanando, sem nem promessa de conversa sobre o dinheiro que ele foi buscar, com a memória do celular cheia com imagens turísticas, ao colocar a culpa no governo federal brasileiro, que não agiu como se esperava na operação policial em terras cariocas, atrapalhando os vultuosos financiamentos que ele estava quase fechando, sendo o Lula o culpado por seu eventual fracasso.
Enquanto isso, em terras cuiabanas, a vice prefeita, Vania Rosa, governando temporariamente a capital, participou da entrega de casas do projeto Minha Casa Minha vida, ao lado do ministro Carlos Fávaro e o governador Mauro Mendes.
Será que posta no Insta e marca o prefeito?
 
				
 
											