Em suas redes sociais, o prefeito Abilio Brunini postou denúncia que coloca o município de Cuiabá com grande possibilidade de ter remédios vencidos, valores desperdiçados e cita o descontrole na gestão de aquisição e distribuição, citando dois remédios, enalapril (para pressão alta) e dipirona.
No caso do enalapril, a denúncia é que Cuiabá terá, em dois meses, o vencimento desses medicamentos comprados na gestão passada (Nenéu) e que o prazo não será suficiente para o consumo integral do montante.
O prefeito tem razão. Remédio de uso continuo tem um número de pacientes mapeado, e por mais que não seja exato o que vai ser consumido em um determinado prazo, no caso até que o vencimento aconteça, não se pode errar tanto a ponto de ter um prejuízo expressivo.
Na mesma denúncia, o prefeito cita a falta de dipirona, que não tem em estoque o suficiente para atender a rede municipal de saúde.
Ops!
Completando três meses no cargo e com emergência financeira decretada, a nova administração teve tempo necessário para notar a falta e fazer a compra sem que a população fique desassistida.
Dinheiro desperdiçado é inaceitável. Mas, se a conta for feita de modo correto, não daria o impacto que ele precisava para externar o sentimento de raiva com o ocorrido.
A confusão proposital está entre comprimidos e unidades.
O sistema municipal de Saúde, pelo que ele levantou, consome 100 mil unidades (caixa com 30 comprimidos) e ainda vai sobrar 1 milhão de comprimidos (33.33 mil caixas).
Terminou o vídeo dizendo que o “pau vai quebrar” se as falhas continuarem acontecendo.
É aconselhável que isso ocorra após a compra de dipirona.