FLACIDEZ FACIAL

Descubra os tratamentos não invasivos que refirmam a pele e rejuvenescem sem cirurgia

A flacidez facial é um dos sinais mais marcantes do envelhecimento cutâneo e, ao mesmo tempo, uma das queixas mais frequentes em consultórios de dermatologia e estética. Ela surge pela perda progressiva de colágeno, elastina e ácido hialurônico, substâncias essenciais para a sustentação e elasticidade da pele, e é agravada por fatores como exposição solar, tabagismo, variações de peso, estresse oxidativo e o próprio efeito da gravidade. O resultado é um rosto com contornos menos definidos, aparência cansada e textura cutânea mais fina. Felizmente, os avanços da dermatologia moderna permitem tratar a flacidez de forma não invasiva, estimulando a produção natural de colágeno e devolvendo firmeza e vitalidade à pele, sem necessidade de cirurgias ou longos períodos de recuperação.

Entre as tecnologias mais utilizadas está a radiofrequência, que emite ondas eletromagnéticas capazes de aquecer as camadas mais profundas da pele. Esse calor controlado promove a contração imediata das fibras de colágeno existentes e desencadeia um processo de neoformação que continua nas semanas seguintes, resultando em melhora gradual da firmeza e da textura. Outra opção consagrada é o ultrassom microfocado, conhecido como lifting não cirúrgico, que atua em profundidades onde apenas a cirurgia antes alcançava. A energia ultrassônica cria pontos de coagulação térmica que estimulam intensamente os fibroblastos a produzir novo colágeno, proporcionando um efeito de tração e reposicionamento dos tecidos, especialmente em áreas como mandíbula, pescoço e sobrancelhas.

Além das tecnologias de energia, os bioestimuladores de colágeno injetáveis, como ácido poli-L-láctico, hidroxiapatita de cálcio e policaprolactona, são recursos minimamente invasivos que atuam de maneira indireta, induzindo a produção natural de colágeno. Eles não alteram os traços faciais, mas devolvem densidade e sustentação à pele, com resultados que evoluem ao longo de meses. Em paralelo, terapias regenerativas como o plasma rico em plaquetas (PRP) e os exossomas vêm ganhando espaço. Esses ativos concentram fatores de crescimento e sinais biológicos capazes de reativar fibroblastos e processos de reparação celular, favorecendo a regeneração da matriz dérmica e proporcionando um efeito de rejuvenescimento global quando aplicados isoladamente ou combinados a microagulhamento.

Para potencializar os resultados dos tratamentos em consultório, é fundamental adotar hábitos que preservem a qualidade da pele. A proteção solar diária, uma alimentação equilibrada rica em antioxidantes, a prática regular de atividade física e o uso de dermocosméticos com ativos como retinol, vitamina C e peptídeos contribuem para retardar a degradação das fibras elásticas e prolongar os efeitos dos procedimentos. Cada plano terapêutico deve ser personalizado, levando em conta idade, grau de flacidez, qualidade da pele e expectativas individuais, já que muitas vezes a combinação de técnicas oferece resultados mais completos e duradouros.

Graças a essas inovações, é possível combater a flacidez facial de forma eficaz e segura, preservando a naturalidade das expressões e evitando o bisturi. A estética atual valoriza soluções que não apenas corrigem os sinais visíveis do envelhecimento, mas também estimulam os mecanismos internos de regeneração, permitindo que a pele recupere sua firmeza e vitalidade de maneira progressiva e harmoniosa.

Diogo Tadeu Alves Corrêa é médico, atua na clínica Tez na área de estética há 18 anos.

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