Ladrões sempre renderam boas estórias desde os tempos bíblicos.

Mas que tal a situação em que um ladrão será processado, não só pelo roubo, mas por prejuízo de imagem.

Não se trata de a vítima ser chamada de boba ou otária por cair em um golpe tão simples que causa risos por alguém ter acreditado no enredo.

Tal qual um pescador em uma ilha remota, desconhecendo o pix, o deputado Wilson Santos, guardava 23 mil reais, em dinheiro, em seu gabinete.

Daniel Sebastião de Moraes, 35, funcionário de uma empresa terceirizada que faz a limpeza da Assembleia Legislativa, limpou uma gaveta do gabinete do deputado Wilson Santos que continha a quantia citada.

Tranquilo como Daniel na cova dos leões, o Daniel gatuno de agora, já havia recolhido dias atrás uma quantia não revelada de papel moeda no gabinete do deputado Fabio Tardim, mas ao que parece a quantia foi menor.

Flagrado pelas câmeras, confessou o crime e devolveu 10 mil reais que ainda restavam quando a polícia chegou.

Wilson prometeu processar o Daniel, não só pelos 13 mil faltantes, mas pela repercussão negativa, humorada e cruel nas redes sociais.

Feito filme, em uma visão distorcida, boa parte dos internautas ficou com quem julgou ter merecimento sobre o dinheiro ganhado facilmente.

E você, como definiria o ocorrido em uma frase?