Pantaneiros de uma vida, repetem em seus relatos que ver uma onça não é fácil.
Ser sorrateira é que favorece sua preservação.
O território de uma “família”, um macho e duas fêmeas, pode variar de 22 a 150 km2, vivem de 12 a 15 anos, podem chegar a 135 kg e são consideradas quase em extinção no Brasil.
Mas é notável o número de registros fotográficos e vídeos de onças no pantanal, sempre em locais determinados, onde os turistas hospedados em pousadas são levados de barco para apreciarem a vista do maior felino das américas, surgindo do mato e fazendo poses nos barrancos, assim que ouvem o barulho de um motor de popa.
Já há algum tempo surgiram denúncias, não confirmadas até o momento, de que as pousadas estariam fazendo a chamada ceva, jogando comida para as onças em determinados locais, o que manteria um número razoável de animais em uma mesma área, sem motivo para disputa de território.
A não ser que “Juma” esteja esperando que algum americano lhe leve para Hollywood, merece investigação o fato de um animal que tem hábitos noturnos ser visto com tanta frequência durante o dia em locais quase que específicos.