A reforma administrativa que vem sendo anunciada a conta-gotas pelo prefeito Abilio Brunini, se mostra vacilante como tem sido toda a administração até aqui.
No Inicio do mês de julho, Abilio enviou a Câmara e foi aprovada a criação de 50 cargos comissionados “para áreas de alta demanda nas áreas da construção civil, regularização fundiária e bem estar animal”.
No início de agosto, o prefeito anunciava discretamente a necessidade de demitir mais de 200 servidores com objetivo de diminuir despesas.
E assim, quem dizia no início do ano que aumentar três secretaria não aumentaria as despesas, porque o orçamento era o mesmo a ser executado, independentemente do número de secretarias, começou um ensaio na segunda quinzena do mês passado de fusão de pastas.
A estratégia escolhida foi anunciar dois agrupamentos, o de juntar a SEMOB e a Ordem Pública e a Educação com Cultura, Esporte e Lazer, mantendo todos os secretários, menos a SEMOB, de onde a vice prefeita foi retirada com sua maca.
Com a volta do vereador Chico dois Mil ao mandato, Abilio anunciou, no meio da semana, a criação de cargo específico par abrigar o aliado Felipe Correa, que exerceu a função de vereador durante o afastamento de Chico. O novo cargo nasceria de uma espécie de divisão de tarefas na Secretaria de Governo, onde Correa se acomodaria com status de secretário e função de adjunto.
Hoje foi anunciada a fusão de mais três secretarias na criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Trabalho e Agricultura.
Desta vez, dois secretários foram rebaixados a adjuntos e cerca de 60 servidores serão demitidos.
Nunca a expressão: “viver um dia de cada vez”, foi levada tão a sério.
Até o planejamento das cortinas de fumaça que o prefeito dispara semanalmente, está falhando. Depois da “bosta da UFMT”, nada mais foi dito com a intenção de desviar o foco da população para a falta de planejamento que existe nesta administração, pelo menos que fizesse o efeito desejado. “O cara armado com faca, no prédio da prefeitura, que queria resolver com o prefeito”, não valeu .