Diante da pressão e desgastes que vem sofrendo desde que veio à tona uma acusação de assédio sexual feita por uma ex-servidora, o servidor Marcos Catão Dornelas Vilaca, pediu afastamento do cargo de presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (18), mesmo dia em que um grupo de mulheres realizou uma manifestação exigindo o afastamento de Catão.
Agora começa a corrida pela presidência do órgão que vem sendo palco de diversos escândalos no âmbito sexual, que atualmente passa por uma série crises institucionais.
Um dos nomes cotados para assumir a autarquia seria de um médico veterinário de carreira do Indea, de 42 anos, porém um novo nome para assumir ocupar a cadeira presidencial autarquia.
Nos corredores do instituto a maioria dos “Indeanos” apoiam esse novo nome pois os servidores acima de tudo, destacam que lutam por uma maior competitividade do setor da agropecuária e promover as ações de vigilância sanitária, torcem para que um médico veterinário ocupe um cargo da presidência, para terem uma equipe e um corpo técnico.
O burburinho é que muitos servidores não reconhecem advogados e economistas, entre outras profissões, para realizar a liderança do órgão. Além disso, um veterinário conseguiria reverter a atual situação do órgão que vem da gestão de dois advogados que refletiram num relatório nada satisfatório entregue no Ministério da Agricultura.
O nome do veterinário é aclamado devido também fazer parte do grupo político do Democratas (DEM), no qual está inserido o atual governador, vice-governador e o presidente da Assembleia. Esse detalhe é importante na hora de gerenciar o órgão, já que se trata de uma pessoa com perfil técnico condizente com o que os servidores almejam ao instituto.
O outro nome cotado para assumir a autarquia seria da ex-presidente do órgão seria da médica veterinária Daniella Bueno. Esta já teve seu nome envolvido em escândalos como no episódio foi acusada de divulgar matérias institucionais em período de eleições.
Nos bastidores do órgão os “Indeanos” desaprovam a nomeação da candidata para assumir a presidência da autarquia, primeiro pelo fato deles torceram por um “nome novo” e também o fato dela ter apoiado o então presidente ao Senado Pedro Taques, da chapa de concorrência do atual governo, nas eleições estaduais de 2020.