Supermercadistas e atacadistas de todo o país começam a limitar a compra de pacotes de arroz, em alguns casos também o feijão.
Como o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 80% do arroz consumido no país, espalhou-se a crença de que não haverá estoque para consumo interno e o produto vai desaparecer das prateleiras.
Ocorre que menos de 20% da safra gaúcha de arroz se perdeu nos campos, mais de 80% da safra já tinha sido realizada quando a catástrofe se iniciou e reforço será feito com importação pelo governo federal.
Prevendo escassez e aumento de preços, famílias começaram uma corrida as compras para estocar o produto e justamente esse aumento no consumo pode levar a situação que se teme, falta e aumento de preço.
Claro que interesses econômicos turbinam o temor, como vimos nos primeiros meses de pandemia uma corrida para se comprar papel higiênico em grandes quantidades, sem razão alguma.
Importante frisar, que se as famílias mantiverem suas compras dentro do padrão mensal, pouquíssima oscilação ocorrerá, não haverá desabastecimento e a consequente majoração nos valores.