VEJA ENTREVISTA

Coronel Fernanda: fui muito sacaneada

Novata na política e eleita deputada federal por Mato Grosso, com mais de 60 mil votos, Coronel Fernanda (PL), foi a entrevistada desta quarta-feira (26), do Jornal da Manhã Cuiabá, na Rádio Jovem Pan. Durante a entrevista, Fernanda definiu o jogo político como um lugar: “onde você conhece o pior das pessoas”.

Questionada sobre sua chegada na política, a Coronel explica que o convite surgiu em 2020, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). De acordo com ela, não existia nenhuma intenção política. Na época, a coronel planejava exercer sua outra profissão, de advogada, pensando nos filhos.

“Quando eu fui convidada pelo presidente em 2020, não tinha pretensões políticas. Eu estava em outro momento […], eu planejava  montar meu escritório de advocacia para meus filhos tocarem. Quando chegou a ligação, ele queria uma pessoas sem vinculo para começar do zero.”

Porém, assim que aceitou o convite Fernanda explicou que vieram as decepções nos bastidores políticos. Quando saiu para ser candidata ao Senado, contou que viu de perto traições de pessoas próximas.

“Não foi fácil, fui muito sacaneada. O jogo político é onde você conhece o pior das pessoas. Mas nunca fui de desistir e continuei”.

A primeira disputa de Fernanda foi em 2020, quando disputou uma vaga pelo Senado. Na época, foi derrotada por Carlos Fávaro, que ficou com a cadeira da bancada federal, no lugar de Selma Arruda. Fernanda conquistou  371.857 (25,97%) dos votos válidos para o cargo.  Coronel Fernanda, conquistou 293.362 votos (20,49%).

A vitória veio somente no primeiro turno das eleições de 2022, quando candidatou-se como deputada federal. Dessa vez, conseguiu 60.304 votos sendo a sétima deputada mais bem votada pelo Estado. Sobre seu primeiro mandato, disse que focará no social.

“Eu aguardo uma visita a Brasília. Estou acostumada a ajudar as pessoas, fazer o meu melhor. Ajudar mães de crianças autistas, projetos sociais, atender leis e ajudar a população. Vejo que em MT, existem projetos sociais feitas pela população, mas não dão seguimento pela falta de recurso. Eu quero ajudar essas pessoas.”

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