Morreu ontem (13), Marcos Medina Dornas, de 28 anos, internado no Hospital Regional de Sorriso, após sofrer um grave acidente na tarde do último domingo (11), quando colidiu a moto que pilotava em um poste, tendo várias fraturas na perna direita.
A moto se partiu no meio e Marcos teve grave ferimentos. Ele foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado para o Hospital Regional.
A vítima estava em liberdade após cumprir parte da pena da qual foi condenado, de 12 anos de prisão,por ter tentado matar a enteada enforcada com um cabo de ventilador em 2017.
O crime aconteceu em Sorriso.
Meire e Marcos, “conscientes e dolosamente agindo com manifesto animus necandi, por motivo fútil, dificultando a defesa da vítima e com emprego de asfixia, utilizando-se de um pedaço de fio, tentaram matar a enteada, não consumando o ato por circunstâncias alheias à vontade dos agentes”.
No dia dos fatos, Meire ordenou que a criança realizasse o trabalho doméstico, ameaçando puni-la severamente com castigos físicos e mentais caso não o fizesse.
Quando finalizou a tarefa, a menina passou a procurar um filme para assistir, o que foi motivo de briga com o padrasto. Assim, ele pegou um cabo de ventilador e começou a enforcá-la na presença da mãe.
Segundo apurado nas investigações, Meire “permaneceu inerte, cantando hinos evangélicos, até o momento em que a filha desfaleceu, completamente sem ar”.
Após a prática do crime, Meire deu banho na criança e a colocou em sua cama enquanto o marido foi até a igreja buscar um pastor sob o argumento de que a menina estaria possuída.
Ao chegar no local, o pastor viu a lesão no pescoço da vítima, percebeu o seu estado grave de saúde e verificou que não se tratava de possessão demoníaca, razão pela qual atuou no sentido de que fosse acionado o Corpo de Bombeiros, responsável pelo resgate e por salvar a vida da menina.
Depois de terem tentado matar a vítima asfixiada, Meire e Marcos alteraram a cena do crime para simular uma tentativa frustrada de suicídio por parte da menina.
A pena de Marcos Dornas passou de 13 para 12 anos de reclusão e a de Meire Maria Melo foi de 14 anos e dois meses para 12 anos e oito meses de prisão
No dia 20/10 policiais civis cumpriram um mandado de prisão contra a professora Meire Maria Pereira Santos Melo, onde ela voltou a ser presa pelo crime.