“A POLÍCIA MILITAR NÃO GOSTA DE MATAR”

Comandante rejeita Lei do Abate

O Comandante do 4º Batalhão de Policia Militar de Várzea Grande em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan Cuiabá falou sobre a proposta de do suplente de deputado estadual Rafael Rinalli, em homenagear com medalha o policial militar que matar bandido em confronto.

A proposta tem causado reação na sociedade e no mundo político.

O tenente coronel Jean Lima se posicionou contrário a Lei.

“Eu, particularmente, não coaduno com essa situação. O trabalho nosso da polícia militar realmente é de exercer a segurança pública para a população. Quando policial militar vai para o embate, ele não quer matar ninguém, ele quer realmente preservar a sua segurança e a segurança de terceiros. A polícia militar não gosta de matar.  O cara dar uma medalha a um policial militar que matou outra pessoa vejo que não é relevante. A gente não precisa receber um prêmio por que matou ninguém. Mesmo sendo de um criminoso é uma vida. Precisamos sim de motivação de valorização, mas tem outras formas que isso possa acontecer”, opinou o comandante.

Sobre a letalidade da polícia militar no desempenho das suas funções, o coronel disse que se o cidadão obedecer às ordens não há motivo para a polícia atirar.

“Se não ação o bandido se entregar, não tem porque o policial militar atirar ou fazer outra coisa. A polícia militar, o trabalho dela é técnico, então se o bandido ele for confrontar a polícia militar ele vai ser também confrontado de forma proporcional. Se ele apontar arma para polícia com a intenção de atirar ele vai receber aquilo que ele está querendo. Se atirou naquele cidadão é porque o” triangulo de fogo” (habilidade, oportunidade e perigo) estava fechado”, finalizou.

Veja entrevista:

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