O governador Mauro Mendes tem batido com insistência na “tecla” da frouxidão das leis no combate a criminalidade.
Isso não é novo, já elegeu muita gente e é discurso esgarçado.
Mas nesta semana, o que era uma ideia isolada começou a ser articulada, surgindo defensores para engrossar algo que pode, quiçá, virar movimento.
O start foi dado por um juiz federal, ao liberar duas pessoas presas com 420 quilos de cocaína, com antecedentes, na audiência de custódia.
Mauro expressou toda sua indignação no Jornal da Manhã Jovem Pan Cuiabá e repetiu isso durante o dia nas várias entrevistas que deu no aniversário de Cuiabá, ocasião em que recepcionou o ex-presidente Jair Bolsonaro no Aeroporto Marechal Rondon.
A reclamação do governador repercutiu e outro juiz federal revogou a liberdade dos acusados, no mesmo dia.
O diferencial está na reivindicação de que os estados brasileiros, assim como os estados americanos, possam ter leis próprias no combate ao crime.
A proposta é que cada estado edite leis que achar necessário para ter um combate mais efetivo ao crime, em especial na atuação contra as facções, e após um período de 5 anos se avalie o que deu e não deu certo na aplicação das mudanças.
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho e o secretário de Segurança Pública do estado, César Roveri, já vieram a público apoiar a ideia, é sintomático.
Aguardemos.