O Conselho Nacional de Justiça determinou que o conteúdo do celular do advogado Roberto Zampieri fique sob guarda do juiz auxiliar da Corte, Wellington da Silva Medeiros, com acesso exclusivo e que seja feita extração de informações contidas no aparelho que digam respeito a competência da Corregedoria.
Existe a suspeita que o advogado morto no final do ano passado tivesse relações espúrias com juízes, desembargadores e outros advogados, resultando em compra e venda de sentenças.
A decisão foi motivada pelo comportamento do Juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá que teria confiscado o conteúdo do celular de Zampieri e deslacrado documentos do advogado sem a presença se autoridades competentes.
O CNJ também negou pedido da viúva de Zampieri ao solicitar que todo o conteúdo não relacionado com o assassinado fosse destruído.