O Histórico show de aberrações (Freak Shows) de final do século XIX e XX, principalmente nos Estados Unidos, que exibia pessoas com deficiências físicas como nanismo, gigantismo, as “ bestas feras” com deformações faciais, a famosa mulher barbuda ou em ilusões de óticas em um alinhamento de espelhos que transformava, “diante dos olhos”, uma mulher em gorila, replicados mundo a fora por pequenas companhias, que acabavam por dar os únicos emprego possíveis, para pessoas que tiveram o azar de carregar anomalias físicas naquela época, .
Novos costumes, novas leis, novas gerações fizeram com que não seja mais possível jogar pedras e objetos, entre outras coisas, em “monstros” humanos.
Como tudo se transforma, pelo ponto de vista a seguir, piorou muito o hábito prazeroso, que era hostilizar pessoas pelo fato de não terem aparência comum
Como já dito, as leis foram estabelecendo limites e a sociedade acabou avançando em xenofobismo, racismo, homofobismo etc.
Do alto do primeiro quarto do século XXI, as pessoas são ridicularizadas, atacadas, ameaçadas por causa do seu pensamento.
Não bastasse isso, os novos donos de “Circo dos horrores”, além de continuar a ganhar dinheiro, agora com visualizações, comentários, curtidas e compartilhamento da exposição de pessoas, agora se tornam aptos a um cargo legislativo ou executivo, sem uma propostazinha que faça diferença para município, estado ou nação.
Aqui em Cuiabá um senhor teve pedido de liminar atendido pela justiça, para que um ex-deputado, proprietário de um desses circos, retirasse a postagem de uma “pesquisa” gravada nas ruas, onde o reclamante aparece.
O senhor alega ataques e ameaças após ter revelado em quem votou em uma eleição presidencial.
A lona caiu. Foi substituída pelas telas, a plateia que gosta de espetáculos toscos aumentou muito. Os “monstrengos” hoje são as opções políticas.
Os donos dos circos continuam gritando aos seguidores um roteiro que não tem o mínimo compromisso com a verdade, é só para atrair os ignorante que imaginam ser detentores da “verdade” que lhes foi incutida.
Viva os antigos donos de circo dos horrores. Eles não se faziam vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes de nenhum país.

