Nos últimos dias, diversos casos de preconceito racial foram registrados em jogos de times brasileiros na Libertadores
A CBF promoverá em junho um seminário de combate ao racismo. O evento contará com representantes da Fifa, da Conmebol, dos clubes que disputam os torneios organizados pela CBF, além de dirigentes de federações, do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e do Ministério Público.
A intenção é discutir o assunto e endurecer as punições aos racistas.
Na Libertadores, Houve manifestações explícitas de preconceito da torcida do River Plate contra a do Fortaleza, em Buenos Aires; do Emelec contra o Palmeiras em Guaiaquil; do Boca Juniors contra o Corinthians em São Paulo; do Estudiantes contra o Bragantino em La Plata; e da Universidad Católica contra o Flamengo em Santiago.
Em São Paulo, um torcedor do Boca chegou a ser preso após fazer gesto de macaco para os corintianos, mas acabou liberado mediante pagamento de fiança de R$ 3 mil. Em Santiago, a diretoria da Universidad Católica prometeu banir o torcedor que imitou macaco para os brasileiros.