O Governo de Mato Grosso repassou R$ 846,8 milhões para a Saúde de Cuiabá, entre os anos de 2019 e 2023, para manutenção de serviços desde a Atenção Básica até as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
“Já estamos cansados de ter que desmentir Emanuel Pinheiro, mas o faremos enquanto for necessário. O Governo do Estado faz a sua parte, está há mais de 60 meses adimplente com todas as Prefeituras de Mato Grosso, está tornando o Hospital Central, em Cuiabá, uma realidade e ainda constrói outros cinco grandes hospitais no estado. Esse é um Governo que tem demonstrado com fatos que prioriza a Saúde Pública. Antes dessa gestão, o Estado sequer tinha um hospital na capital”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, afirmou que a maioria dos pacientes internados no Hospital Municipal de Cuiabá são de municípios do interior. Contudo, o sistema oficial IndicaSUS aponta justamente o contrário: 60% dos pacientes internados, nesta sexta-feira (26.04), na unidade são residentes da própria capital.
Gilberto Figueiredo explicou ainda que os recursos do Governo do Estado e da União também mantém os atendimentos do Hospital do Câncer e do Hospital Geral, localizados em Cuiabá.
“Em ambos os hospitais, que não recebem recursos da Prefeitura, grande parte dos pacientes internados é residente da capital. No Hospital Metropolitano e no Hospital Estadual Santa Casa a realidade é a mesma. Então é preciso dizer que são inverídicas as acusações do prefeito: Cuiabá não carrega a saúde do Estado nas costas”, reiterou o secretário.
Conforme dados do IndicaSUS extraídos nesta sexta-feira (26.04), 51% dos pacientes internados no Hospital Geral e 31% dos pacientes internados no Hospital do Câncer são oriundos de Cuiabá.
Já no Hospital Estadual Santa Casa, 37% dos pacientes internados são da capital. No Pronto Atendimento Infantil da unidade, a situação é ainda mais crítica: cerca de 90% de todos os pacientes atendidos no mês de abril são do município de Cuiabá. A ala já funciona com cerca de 130% da sua capacidade instalada e vive em constante superlotação.
E no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, os indicadores apontam que 12% dos pacientes internados são residentes do município vizinho.
*com assessoria.