CONFUSÕES DO ELEITOR

Cada eleição com sua intenção

Em cada eleição surgem posicionamentos de políticos em campanha ou em apoio aos outros políticos que se colocados na mesma linha do tempo causam mal entendidos.

Quando eles falam contra as “familiocracias” é porque, normalmente, eles ainda não foram eleitos a cargo nenhum e para buscar um lugar onde dizem escorrer leite e mel, é necessário haver renovação sem o parentesco com que já está no poder.
Por conta de o pobre eleitor não entender que esse posicionamento só vale para não eleitos, ou em primeiro mandato, não aconselhável tal prática para os demais, causa esse mal entendido que fulano está fazendo o contrário que pregava.
Outra confusão que o eleitor faz é quando políticos não eleitos apoiam um dos que foram para o segundo turno em uma campanha e não em outra.
O confuso eleitor pode imaginar que o pobre político está querendo ser dar bem em seus projetos pessoais quando ele (ou ela), diz que o careca é o melhor para prefeito de Cuiabá em uma eleição e na outra diz que bom mesmo é quem fez implante capilar e ainda põe defeito no celular do careca porque aquele modelo não faz gestão.
Uns chegam, incrivelmente, duvidar de Planos de Governos Participativos, porque não contemplam promoções imperdíveis para todas as famílias (menos uma) do tipo: “Passagem a 1 real por 5 anos”.
Só porque chapeuzinho vermelho está escondendo a cor do gorro e preferiu tons pasteis nessa eleição, resistem em acreditar na postura de bom moço que não passa pano, nem estopa, para ninguém e que tudo será resolvido com nove dedinhos de prosa.
Mas o maior pecado do eleitor cuiabano é ao menor aroma de pinho misturar Nego Di com Kenne DI.

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