Uma semana após a prisão dos assassinos dos três motoristas de aplicativo, as discussões sobre como prevenir novas ocorrências com o mesmo desfecho, começam a arrefecer.
A primeira proposta de um botão do pânico para que os motoristas possam pedir ajuda já teve parecer pouco animador do governador Mauro Mendes, dizendo que isso ajudaria, mas não iria resolver.
Da Câmara de Cuiabá outra proposta, a de introdução do reconhecimento facial para os passageiros.
O botão do pânico esbarra na falta de efetivo da Polícia Militar que já teve patrulha deslocada para atendimento de ocorrências no cumprimento de medidas protetivas, demandadas pela delegacia da mulher, principalmente.
O reconhecimento facial também esbarra na falta de efetivo e custos que ainda não estão claros.
A menos que a tragédia se repita, em ano eleitoral os eventos que causam comoção geram muitas ideias, muita mídia e poucos projetos.