Todo ano de eleição temos um período em que algumas figuras da política, os quase esquecidos, os derrotados em campanhas anteriores e os que visam na verdade, não a campanha atual, mas a próxima, buscarem holofotes.
Claro que esse período se estende até que os partidos definam seus pré-candidatos à majoritária. Os que se dizem pré-candidatos nas proporcionais, levam o teatro até o período pré-convenção.
Em Várzea Grande, o deputado Fabio Tardim (PSB) já se disse candidato a prefeito e agora o vereador Bruno Rios (PSB) insiste em uma pré-candidatura ao mesmo cargo, em sentido contrário ao que anunciou o presidente regional do partido, Max Russi, o apoio à reeleição de Kalil.
No MDB de Cuiabá já tem disputa de balões de ensaio. Juca do Guaraná que há semanas insiste em ser candidato à sucessão de Emanuel Pinheiro e agora Valtenir Pereira que também resolve fazer parte da brincadeira dizendo que também quer ser candidato, enquanto Carlos Bezerra, presidente regional do partido, anunciou apoio do MDB ao candidato do União Brasil, Eduardo Botelho.
Juntam-se candidaturas que tem tudo para naufragar, como do deputado e presidente regional do PSDB Carlos Avalone e alguns deputados com pouca visibilidade se colocando a “disposição do partido”.
E assim o “me engana que eu gosto” segue até as convenções de junho.
