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VEJA ENTREVISTA

Autismo infantil pode ser relacionado a genética familiar

Você sabia que estudos revelam que uma boa parte dos casos de autismo têm a causa genética? A informação foi citada pela psicóloga, Jaqueline França, em entrevista ao Jornal da Manhã Cuiabá da Rádio Jovem Pan Cuiabá na manhã desta quarta-feira (21).

De acordo com a psicóloga, nem sempre Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem da mãe e do pai, às vezes pode ser de um parente mais distante como algum tio ou avós, com o grau do transtorno mais leve:

“Sim, hoje existe um consenso. Quando há um diagnóstico na criança já vamos investigando nos pais, nos avós, ou tios, geralmente vamos encontrar. É mais difícil você conseguir um diagnóstico em adultos, principalmente os de nível 1 , onde as características são mais leves”.

A profissional ressalta que nem toda família que possui algum membro identificado com o autismo terá mais familiares. Segundo ela, as vezes o transtorno pode vir de outras falas e que é importante a identificação.

“Existe outros fatores que fazem que a condição se manifeste. Nem sempre é autismo, pode ser outras comorbidades. A gente vai perceber que na família pessoas neuro diversas, ela tem um processamento neurológico diferenciado”.

Para Jaqueline além do autismo, os portadores também possuem TDH, características de déficit de atenção, a hiperatividade e agitação e muitos adultos não fecham o diagnóstico do autismo por não ter todas essas características.

Geralmente nos primeiros anos de vida crianças com TEA possuem uma habilidade prejudicada, que é a de socialização. É possível notar isso ao interagirem com outras pessoas, pois na maioria das vezes, se sentem mais confortáveis lidando com objetos.

Autistas têm dificuldade em entender aspectos não verbais de interações sociais, como contato visual, expressões faciais, gestos e linguagem corporal.

Por isso, a falta de habilidade em reconhecer e utilizar esses aspectos dificulta com que eles entendam os sentimentos do outro e até a maneira de expressarem seus próprios sentimentos.

Os sinais comportamentais do TEA, como falta de contato visual e interação social, podem ser detectados antes dos 2 anos de idade.

 

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