A estrutura mostrada pelo União Brasil em sua convenção foi uma demonstração de força política sem contestações. No comparativo com as outras foi gigante.
Mas, duas mensagens subliminares chamaram a atenção.
A primeira absolutamente programada e que causou um bom efeito; Botelho surge balançando no ar a bandeira de Cuiabá e Mauro Mendes agitando a bandeira de Mato Grosso.
É clara mensagem de união, de sintonia entre estado e município e de planos do futuro prefeito, caso vença, avalizados pelo governador.
Boa. Ponto marcado.
Já a segunda acertou a liteira (espécie de cadeira coberta carregada por homens ou animais).
Quem “bolou” a entrada dos dois, Mauro e Botelho, deve ter buscado a mensagem subliminar de que “o povo abraçou a candidatura” que a caminhada será vitoriosa pois candidato e o grande fiador, governador, estão “nos braços do povo”.
Mas não foi só isso que foi visto.
A imagem de homens brancos, ricos e poderosos sobre as costas de empregados negros já foi vista em outros tempos nesse país.
Há quem ache exagero a comparação, há quem não ache.
O fato é que a “entrada triunfal” poderia ser feita de muitas outras formas, até o Mauro em um ônibus do BRT e o Botelho em um ônibus da União Transporte, ou Mauro pescando e botelho praticando Muay Thai, daria menos margem de interpretação.