As obras no Portão de Inferno irão começar, mas a empolgação do secretário Marcelo Oliveira parece ter acabado, ou pelo menos diminuído muito, com datas marcadas e remarcadas, ordens e contraordens.
O problema de deslizamentos surgiu depois de uma batalha travada, sem sucesso, pela concessão ao governo do estado do Parque Nacional de Chapada. Um desejo de Mauro Mendes.
Com o problema instalado, as tentativas de conter os deslizamentos com telas de proteção e a intromissão do presidente do TCE, Sérgio Ricardo, lotando ônibus com imprensa e convidando deputados para passar descompostura nos funcionários da obra, incluindo engenheiros que não sabiam o que ele estava fazendo lá.
Projeto Pronto e empresa escolhida para início das obras.
Junto com a briga por agilidade do IBAMA e ICMBio veio a briga com o prefeito e comerciantes que não queriam as interrupções no trânsito, o pare e siga e limitação de veículos como ônibus transitando por lá.
Depois de tudo autorizado, com “pitaco” do deputado Eduardo Botelho dizendo que a janela de obras estava atrasada, lembrando do período de chuvas que se aproxima, veio o Festival de Inverno de Chapada.
Mais uma briga com a data de início.
Tudo decidido para começar antes do festival.
Ministério Público levando um “não” do secretário Marcelo Oliveira, por motivos técnicos, em sua recomendação de liberar o tráfego do no local.
Mais reunião com o prefeito e os motivos técnicos já não eram empecilho e o trânsito foi liberado e o secretário desautorizado.
Tudo pronto para começar logo após o festival, dia 5 de agosto, e ao que parece a disposição para o começo das obras minguou.
Sem a mínima empolgação foi anunciado que os trabalhos devem começar em 28 de agosto.
O momento é igual ao do padeiro que sabe que não consegue entregar o pão a tempo e dá de ombros para quem atrapalhou o início da “fornada” junto com um; “Por mim que queime”.